quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Beta fechado de Overwatch prova que a Blizzard acertou em cheio novamente



Mais de um ano após ter sido revelado oficialmente ao público, finalmente Overwatch ganhou sua antecipada fase de testes Beta. Isso significa que, após diversas exibições em eventos como a Gamescom, o jogo finalmente está disponível para um grande número de sortudos que tiveram suas contas da Battle.net contempladas com um convite.

Tivemos a oportunidade de jogar algumas horas dessa fase de testes e decidimos compartilhar algumas das impressões que o game deixou até o momento. Vale notar que este texto não se trata de uma análise, mas sim de um relato assumidamente superficial que leva em consideração uma exposição ainda limitada — até porque não faz tanto tempo que o Beta foi iniciado.

Embora a jogatina deixe a sensação de que ainda faltam alguns recursos e de que alguns balanceamentos devem ser feitos para melhorar a experiência, a impressão que fica é a de que estamos lidando com um jogo praticamente finalizado. Repleto de personagens interessantes, mapas bem desenhados e ação desenfreada, Overwatch tem potencial para conquistar rapidamente uma grande legião de fãs.
Menus simplificados

Ao iniciar o game, nos deparamos com uma tela de menus bastante simplificada que se destaca pela variedade de opções. Além de participar de partidas públicas ou privadas, você pode convidar um amigo que esteja online para se unir à sua equipe, jogar contra bots ou tomar algumas lições com o tutorial.



A última opção é recomendada especialmente para quem não está habituado a jogos do gênero FPS, visto que ela explica conceitos básicos de movimentação e tiro. No entanto, mesmo quem já tem experiência com o estilo deve gastar alguns minutos nessa opção, nem que seja para aprender sobre o sistema de habilidades do título.

Antes de entrar em uma partida, é preciso selecionar um personagem entre as diferentes categorias disponíveis: ataque, defesa, tanque e suporte. Como se trata de um game que prioriza o trabalho em equipe feito por figuras com poderes complementares, Overwatch exibe alertas sobre possíveis pontos fracos na formação de sua equipe.
Figuras com personalidade

O mais interessante do Beta é que logo de cara a Blizzard permite escolher entre 16 personagens que são muito diferentes uns dos outros. Mesmo que duas figuras cumpram a mesma função dentro do jogo, a dinâmica de cada um deles dentro das partidas é totalmente distinta.



Entre os personagens de ataque, por exemplo, há Reaper, um assassino sinistro com poderes de teleporte, McCree, um cowboy com tiros rápidos e Tracer, uma garota ágil que pode literalmente voltar no tempo — isso só para citar alguns exemplos. A mesma variedade é encontrada nas outras “classes” do título, o que ajuda a trazer uma imensa diversidade às partidas.

Também devemos destacar os designs dos personagens, que se provam alguns dos trabalhos mais originais da Blizzard na última década. Entre os destaques nesse sentido está Winston, um macaco gigantesco que usa óculos e uma armadura repleta de tecnologias para derrotar os inimigos, apelando para seu lado selvagem quando isso se torna necessário.
Pronto para o Brasil

Mesmo em sua fase de testes Beta, o game chegou pronto para agradar ao público brasileiro. Embora o tutorial só tenha legendas em português (com áudio em inglês), todo o resto do game passou por um processo de dublagem. A qualidade do trabalho dos profissionais envolvidos varia um pouco, mas no geral a Blizzard entregou um resultado bastante competente.



Embora Overwatch pareça bem próximo de sua fase final, alguns pequenos detalhes entregam que ainda estamos lidando com um game em fase Beta. Apesar de ser possível ver suas estatísticas logo após o final de uma partida, não há uma área dedicada a isso que possibilite ver detalhes gerais de seu desempenho — opção que existe em Heroes of the Storm, por exemplo.

Da mesma forma, a seleção de mapas acontece de forma aleatória (menos no modo contra bots), o que torna difícil estudar um cenário específico. Para completar, a seleção de partidas nem sempre funciona da maneira adequada: além de os tempos de procura demorarem bastante em algumas ocasiões, volta e meia o jogador é colocado em meio a um confronto próximo a seu fim e não tem qualquer chance de contribuir com a batalha.
Experiência que vai além do satisfatório

Apesar de ainda ter alguns problemas evidentes — incluindo certo desbalanceamento dos personagens —, Overwatch não faria feio caso estivesse sendo apresentado como a forma completa de um jogo. O grande tempo de espera ao qual os fãs da Blizzard foram submetidos compensou pela oportunidade de ter uma experiência sólida e que nada deve a outros FPS mais bem-estabelecidos.



O Beta é bastante divertido, e traz como vantagem o fato de que a maior parte da comunidade de jogadores ainda está aprendendo a lidar com esse novo universo — ou seja, não há o comportamento tóxico que hostiliza os “noobs” ou algo do tipo. A variedade de personagens é o maior destaque nesse momento, e você vai gastar um bom tempo aprendendo como jogar com cada um deles.

Caso você tenha sido um dos sortudos que ganhou um convite para o beta fechado, vale a pena dar pelo menos uma chance para o novo. As chances de que você acabe se viciando e encontre um personagem que se encaixa perfeitamente em seu estilo de jogo é bastante alta.


Agradecimento ao TECMUNDO sobre a matéria excelente.  

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